PROJETOS

Trabalho voluntário em rodas de mediação de leitura literária para as infâncias

A gênese de nosso projeto começou e ainda o é centrada na realização de um trabalho voluntário mediação de leitura literária para as infâncias. A literatura tem sido um dos grandes vetores da expressão humana, seja na apresentação oral, seja na apresentação escrita. Pelas palavras, podemos registrar paixões, medos, trajetórias, devaneios, indignações, sonhos e territórios. A literatura se institui como meio de experiência e vivência, como instrumento de humanização e modificação da vida, pois é produto da própria sociedade. Deste modo, pode ser vista como um direito indispensável às pessoas, pois conduz ao autoconhecimento e ao entendimento do outro.

Por essa razão, as rodas de mediação dos Cabinhas Leitores inserem-se no movimento de democratização de acesso ao livro, à leitura, à literatura, sob uma perspectiva da leitura como um direito humano[*].
As Rodas dos Cabinhas Leitores exploram as possibilidades estéticas e de criação da linguagem literária na medida em que promove, em sua fase preparatória, uma curadoria das obras, privilegiando àquelas literárias dotadas de expressão artística tanto no texto como na ilustração.

Etapa 1

Roda de mediação de leitura | mediadores e crianças leem livros literários em voz alta aos demais e discute-se o que foi lido

Etapa 2

Debate | “Cearenses Incríveis” – diálogo sobre a cultura regional a partir de personalidades e desenvolvimento, semana a semana, do livro próprio de cada criança dos “Cearenses Incríveis”

Etapa 3

Empréstimos literários | momento em que os mediadores verificam os livros que foram devolvidos pelos leitores e aqueles escolhidos pelas crianças, que serão emprestados por uma semana para leitura, preferencialmente, em família

Etapa 4

Lanche | fornecimento de merenda (xilito, suco e biscoito)

Etapa 5

Atividade lúdica e/ou artística | realização de partidas de xadrez, Uno, jogo da memória, adivinha, confecção de pulseiras, oficina de pintura com aquarela, tinta guache, lápis de cor, carvão ou cola plástica, brincadeiras de quintal etc.

Nesse sentido argumenta Antonio Candido:

A luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis da cultura. [...] Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável.

Fotos do projeto:

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